Última Atualização fevereiro 26th, 2021 5:05 AM
jul 29, 2019 editorial Destaques, Opinião 0
*Por Juliana Schmidt
Juliana Schmidt (Foto Divulgação | 4Influence)
Os cruzeiros fluviais são uma maneira diferente e cômoda de viajar pela Europa. Além de preservar um aspecto romântico na hora de explorar novos lugares, é uma alternativa para fugir do trajetos cansativos via terrestre e aéreo. Por navegar em águas sem ondas, também é uma viagem muito mais estável quando comparada ao cruzeiro marítimo.
O custo-benefício é outro ponto a ser levado em consideração. O formato possibilita conhecer várias cidades com conforto entre os destinos e, muitas vezes, benefícios que vão desde refeições all inclusive, bebidas premium e mordomo exclusivo em cada cabine a excursões terrestres em português para grupos a partir de oito pessoas.
Seu alcance ainda é amplo. Um cruzeiro fluvial vai desde cidades grandes e cosmopolitas, como Amsterdã e Paris, até as profundezas de paisagens interioranas e vilas medievais que ainda mantêm a tradicionalidade local. As rotas principais, que passam pelos rios Danúbio, Reno e Mosella, incluem diferentes atrativos.
Abraçada pelo rio Danúbio, a Áustria é conhecida pela erudição e cenários montanhosos dos Alpes, que fazem do país um lugar perfeito para vinícolas e apreciação de bons vinhos envolta em experiências memoráveis. No monastério de 900 anos da cidade de Klosterneuburg, nos arredores de Viena, é possível conhecer o método quase milenar do edifício de produzir a bebida, além de, é claro, degustar suas variações. Já Bratislava dispõe de um museu totalmente dedicado à bebida. O queijo para harmonização fica por conta da Suíça: Basileia, às margens do rio Reno, com suas apetitosas racletes e fondues.
Mas se a preferência é por cervejas, é em Passau que se deve ancorar. A cidade não só dispõe da ampla gama de cervejas pela qual a Alemanha é famosa, mas é onde são produzidos rótulos como Helles Lager, Märzen, Hefeweizen, Doppelbock e Pilsener, na cervejaria Hacklberg, com direito a tours para acompanhar todo o processo de produção.
Para a sobremesa, vá para a Bélgica, país de origem waffles com encorpados chocolates quentes. Em suas cidades interioranas, as chances de apreciá-los em pequenos cafés familiares e fugir das redes de restaurantes são uma grande vantagem.
Durante a primavera, o rio Reno contorna um espetáculo anual da natureza. É quando os campos de tulipas desabrocham e encantam pelas cores e perfumes. Os Países Baixos e a Bélgica são os principais países a serem enfeitados por essa sazonalidade, que se manifesta em meio a icônicos moinhos-de-vento e casas de campo em cidades bucólicas que contrastam tanto com as capitais que nem parecem pertencer aos mesmos países.
Já o austríaco Wachau Valley é um refúgio montanhoso à beira do rio Danúbio e inspira pedaladas pelos seus 30 km de extensão que compõem esse Patrimônio Mundial Unesco.
O interior da Alemanha é famoso pelos vários castelos. A Rota Romântica é uma das mais famosas para os apreciadores desse tipo de construção, mas o que poucos imaginam é que dá para conhecer outras fortalezas históricas navegando pelos rios que cortam o país, em especial o Mosella.
O trajeto é repleto de castelos – alguns até com o dobro de idade do Brasil. Na cidade alemã de Cochem, há visitas temáticas focadas no Castelo Reichsburg, construído no ano 1000 em estilo neogótico, que inclui guias especializados e iguarias locais. Para uma vista de tirar o fôlego, suba no alto da torre do castelo de Bernkastel, construído sobre um forte do século X ou V, em meio a uma paisagem que se mantém bucólica.
*Juliana Schmidt, bacharel em Turismo pela PUC/RS e diretora de Vendas e Marketing da Crystal Cruises na América Latina, Caribe e Bermuda
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