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out 06, 2022 editorial Destaques, Opinião 0
Abdon Barretto Filho (Foto Divulgação)
Abdon Barretto Filho*
O maior desafio do City Marketing – Marketing de Cidade é ser parte integrante de Políticas Públicas do País, Estado e do Município.
Convém salientar que o fenômeno turístico envolve todo o planeta com os deslocamentos de pessoas que buscam atrativos diversos motivadores das viagens, desde dos aspectos geográficos, históricos, culturais até os equipamentos e serviços capazes de atraírem visitantes.
A Organização Mundial de Turismo – OMT tem apresentado estatísticas demonstrando os impactos econômicos e sociais dos deslocamentos em todo o mundo.
São números das chegadas e saídas nos aeroportos e portos que podem ser ampliados por cada núcleo receptor.
Em sequência, as estatísticas sobre os meios de hospedagem, eventos realizados, espaços culturais, entre outros equipamentos e serviços consumidos durante as visitas aos locais.
É importante destacar que o Turismo acontece no local urbano ou rural onde existe o atrativo natural ou implantado, porque não existem possibilidades de transferências físicas dos atrativos,destacando-se: natureza local, pôr do sol, cultura local, equipamentos e serviços locais.
A virtualidade pode promover e apoiar a divulgação e comercialização. Os eventos híbridos (presenciais e virtuais) são realidades fortalecidas. Entretanto, o deslocamento do visitante até o atrativo é a base do Turismo.
É óbvio que sempre existem os avanços tecnológicos que produzem realidades virtuais que podem até competir com as realidades físicas. Mas, nunca substituir a visita ao local desejado.
Observa-se que existem Destinos Turísticos que estão repensando suas Políticas Públicas para controlar os fluxos de visitantes que agridem a sustentabilidade ambiental, social e econômica.
Outros Destinos Turísticos estão voltados para captações de fluxos de visitantes em segmentos e nichos de mercados globais, nacionais, regionais.
Ainda existem Destinos Turísticos que ainda não estão interessados em atraírem visitantes.
Além disso, existem Destinos Turísticos com visões românticas e amadoras sobre as possibilidades de atraírem visitantes.
Querem entrar no mercado.
Entretanto, o sucesso da iniciativa depende do planejamento, estruturação e qualificação da oferta e indispensáveis investimentos nas promoções dos seus atrativos.
Também, existem alguns Destinos Turísticos, que não possuem recursos humanos, materiais e financeiros que possam garantir a continuidade dos projetos em gestões públicas diferentes.
Então, como implantar e desenvolver o City Marketing?
Logo, salvo melhor juízo, a solução mais indicada é através da parceria pública e privada, principalmente com as experiências dos profissionais que conhecem as práticas e gestões.
Os objetivos são apresentações ao mercado turístico dos bens e/ou serviços adequados às necessidades dos visitantes, sejam eles interessados nas belezas naturais, na cultura local, nos eventos e/ou em oportunidades de investimentos.
As cidades podem competir com outras cidades e o City Marketing pode contribuir no posicionamento e ampliar as possibilidades nas atrações dos visitantes, gerando emprego, renda, impostos e melhoria da autoestima da população local.
Será? Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.
*Abdon Barretto Filho, economista e mestre em Comunicação Social
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