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set 08, 2022 editorial Destaques, Opinião 0
Abdon Barretto Filho*
O fenômeno turístico e suas transversalidades com os aspectos geográficos, históricos, culturais, equipamentos e serviços permitem aos gestores públicos e privados criações de estratégias para atraírem visitantes durante as comemorações das datas históricas.
É óbvio que o planejamento, a organização e o marketing do destino (City Marketing) são fundamentais para alcançarem os sucessos.
Várias cidades já identificaram as oportunidades que as comemorações históricas oferecem, principalmente os aniversários das cidades, dos estados e do país.
Existem outras datas que são incluídas nos calendários de eventos, assim como datas esquecidas que precisam ser trabalhadas mercadologicamente.
Na realidade, as comemorações das datas históricas dependem dos conhecimentos dos gestores, decisões das comunidades, dos políticos e dos investimentos nas operações e comunicações.
De uma maneira geral, a História pode alavancar o Turismo Receptivo atraindo visitantes interessados em datas específicas gerando empregos, rendas e autoestima da comunidade.
É simples, assim.
Durante os festejos dos 200 anos da Independência do Brasil, muitas cidades brasileiras recebem visitantes que lotam meios de hospedagem. São motivações cívicas.
Convém salientar, que muitas pessoas aproveitam as datas históricas e seus pontos facultativos ou feriados para realizarem visitas pessoais, longe das comemorações, ampliando os fluxos de visitantes.
Fenômeno similar acontece em uma série de países que realizam comemorações anuais de fatos históricos, destacando-se a França, Inglaterra, entre outros, com transmissões dos meios de comunicação ao vivo.
Atualmente, com as redes sociais e várias opções disponíveis, as datas históricas podem ser divulgadas e promovidas sem grandes investimentos que podem atrair visitantes regionais, nacionais e internacionais interessados em atrativos específicos.
Tudo é iniciado com as vontades e decisões dos gestores públicos e privados interessados nas atrações de visitantes.
Algumas cidades não estão interessadas.
Outras cidades querem, mas não possuem conhecimentos técnicos e nem recursos.
A elaboração de um robusto calendário de eventos históricos capazes de atraírem visitantes pode ser um boa estratégia para consolidar o posicionamento da cidade no mercado de bens e/ou serviços.
Será? Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.
*Abdon Barretto Filho, economista e mestre em Comunicação Social
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