Última Atualização novembro 8th, 2024 6:03 AM
jan 25, 2021 editorial Destaques, Opinião 0
Fabio Skraba*
Já faz quase um ano que todo o setor de eventos está parado. Já são quase 10 mil mortes em todo o estado do Paraná. Familiares que perderam seus entes queridos. Empresas que se reinventaram ou encerraram atividades. Desemprego. Caos em toda a cadeia de eventos.
As vacinas chegaram e os planos de vacinação já foram criados nos 399 municípios do Paraná. Agora é aguardar a imunização e torcer para que o processo ande da melhor maneira possível e atinja o maior número de paranaenses no menor tempo possível.
Mas uma pergunta que ainda persiste em todo o setor de eventos é: quanto tempo mais ficaremos proibidos de realizar eventos?
O setor que mais sofreu por causa da pandemia certamente foi o de eventos.
Desde 2020 entidades do trade paranaense se uniram e, em parceria com o Sebrae Paraná, escreveram o Manual de Conduta Segura para Eventos e este, por sinal, foi aprovado pela Secretaria de Saúde do Estado do Paraná. Todos os procedimentos para segurança dos visitantes, patrocinadores, expositores, palestrantes, fornecedores e profissionais de atendimento foram adotados. Até o Ministério do Turismo contribuiu com a emissão do Selo de Turismo Responsável.
Procedimentos no cadastro de participantes, patrocinadores e terceiros para rastrear em caso de contaminação foram intensificados pelos organizadores, promotores e fornecedores de eventos. Montadoras investiram em equipamentos para descontaminação e redesenharam plantas baixas para dar amplitude aos ambientes. Pavilhões e centros de eventos flexibilizaram as negociações para mudanças de datas, muitas vezes sem ônus, com intuito de contribuir para que os eventos não fossem cancelados, mas sim adiados. Ou seja, o setor de eventos se uniu!
O segmento MICE (Meetings (Encontros), Incentives (Incentivos), Conferences (Conferências) e Exhibitions (Feiras) não consegue entender a diferenciação que o Governo do Estado do Paraná e algumas Prefeituras deste estado fazem entre os congressos técnicos científicos, feiras de varejo, feiras técnicas e eventos corporativos com os shoppings centers, por exemplo.
Como citado anteriormente, o segmento MICE é muito mais rigoroso na rastreabilidade do que shoppings centers, mas está proibido através de decretos.
Todo o setor de eventos não pode e não quer permanecer parado, sem trabalhar, sem gerar receita, emprego e deixar legado, ficando assistindo à incansável atuação dos profissionais de saúde.
O segmento MICE tem total condições de retornar já a partir de 01 de março de 2021 em todo o Paraná, da mesma forma que as aulas presenciais, que estão previstas para iniciarem em 18 de fevereiro de 2021, conforme decreto publicado em 20 de janeiro de 2021.
O segmento MICE precisa de apoio e quer ser envolvido nas decisões para contribuir para o retorno consciente dos eventos no Estado do Paraná.
Equidade, sempre!
*Fabio Skraba, presidente da Associação Brasileira de Empresas de Eventos – Regional Paraná
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