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nov 07, 2022 editorial Destaques, Opinião 0
David Frankad (Foto Divulgação | Oficina de Comunicação Integrada)
David Frankad*
O mercado de comida saudável começou a expandir de maneira significativa em 2018, e ganhou ainda mais força com a pandemia. Em 2020, o setor faturou cerca de R$ 100 bilhões no Brasil, segundo a Euromonitor Internacional. O motivo é a busca por alimentação mais saudável e o cuidado com a saúde.
O setor continuou e continua crescendo no país. O primeiro semestre de 2021 apresentou um aumento em relação ao ano anterior. Os restaurantes especializados em comida natural cresceram 28,44% e a produção de alimentos para consumo domiciliar aumentou 22,62%.
A comida saudável sempre foi bem aceita para um nicho específico de consumidores, que se dedicavam a comprar produtos frescos e cozinhar seu próprio alimento. Recentemente, a alimentação saudável chegou aos fast foods, que antes eram caracterizados por comidas rápidas e muito calóricas. O principal público deste tipo de alimentação era composto de pessoas que procuravam praticidade no dia a dia e que, sem muitas opções, escolhiam hambúrgueres e pizzas. Com a diversidade de opções, agora conseguem escolher comidas diferenciadas com a mesma rapidez que os ultraprocessados.
O Poke é uma das opções saudáveis que tomou conta das redes de comidas rápidas. A comida típica do Havaí se destaca por seus ingredientes frescos e é composta por carboidratos, proteínas, grãos e molhos especiais. Além disso, é capaz de atender um público muito específico, como veganos e vegetarianos ou que possuem alguma intolerância alimentar.
É possível observar que a gastronomia havaiana é muito saudável em sua essência. Todas as opções utilizadas, sejam as proteínas que, geralmente, são pescados, ou os mix de folhas e até os chips assados. É uma comida saborosa, rápida, mas que possibilita uma rotina saudável e prazerosa, e que foi uma das primeiras apostas para popularizar uma tendência mundial conhecida como fresh food, comida oriunda da terra e que chega ao consumidor sem ou com pouquíssima produção industrial.
A aposta neste modelo e a facilidade no acesso a comidas mais saudáveis com ingredientes selecionados fez com que o poke ganhasse força no país e aumentasse o número de unidades de fast foods em shoppings centers e lojas de rua. Houve um aumento na procura pela comida saudável, principalmente, para entrega, já que o fast food é garantia de facilidade e rapidez. Quando os consumidores buscam este tipo de alimento e percebem que há opções mais equilibradas, escolhem alimentos naturais. A combinação do fast food com alimentos saudáveis foi essencial para que houvesse o crescimento da procura.
Junto com isso, outros pratos também estão ganhando destaque, como os sucos funcionais e as sobremesas saudáveis. São diversas opções que consideram o mix de ingredientes que entregam ganhos nutricionais e que atuam no organismo, com ação antioxidante, por exemplo.
O fast food saudável tem uma cozinha pensada especificamente para a produção desses alimentos, sem a utilização de fritura, não tem nenhum tipo de óleo na preparação, não usa coifa, é uma cozinha chamada seca, justamente porque tem uma produção focada na saúde e em ingredientes naturais. Além disso, é possível atender restrições alimentares e escolhas de modelo de vida saudável, entregando opções para quem busca bem-estar, sabor e qualidade de vida.
*David Frankad, sócio e fundador da Menu Poke, é apaixonado por gastronomia e formado em Marketing pela Uninove, com especialização em Mercado Financeiro pela Associação Nacional dos Bancos de Investimento-Anbid
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