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set 24, 2021 editorial Destaques, Opinião 0
Anderson Souza Brito*
Vai ter viagem de férias para os Estados Unidos. O governo norte-americano anunciou a liberação da entrada no país de todos os estrangeiros vacinados contra a Covid-19, a partir de novembro. Os turistas terão de apresentar comprovante da imunização antes de embarcar nos aviões, um teste feito três dias antes da partida e a prova de resultados negativos, mas a quarentena não será exigida.
Os Estados Unidos são destino preferido de muitos brasileiros, que buscam os parques temáticos de Orlando, como o Walt Disney World e a Universal Orlando. Procuram também os arranha-céus iluminados, lojas de todos os tipos e tamanhos e preços atrativos de Nova York, que levam milhares de turistas do Brasil todos os anos.
A indústria do turismo dos EUA, por exemplo, em 2019, gerou US$ 712 bilhões (perto de R$ 380 bilhões). No ano passado, dentro da pandemia, foram US$ 396,37 (aproximadamente R$ 209 bilhões), um pouco mais do que a metade. A expectativa é a retomada do crescimento no setor ainda este ano.
Com as viagens liberadas, o momento é de pensar como se preparar para as oscilações do dólar para que o passeio não fique caro demais ou mesmo inviável. Cautela no momento de comprar a moeda norte-americana e evitar deixar isso para às vésperas do embarque são cuidados importantes. Isso precisa ser de forma gradual e planejada para minimizar os impactos das interferências e que se possa obter um preço médio de seu valor. Essa estratégia do preço de médio é conhecida como Dollar Cost Averaging (DCA), que é escolher uma moeda para comprar e aplicar periodicamente uma quantia fixa na compra dela.
A variação no valor do dinheiro é provocada por fatores como expectativa da vacinação da população, turbulência política e intervenções dos Bancos Centrais, que alteram as taxas de juros em busca de conter as consequências da crise sanitária.
Existe um caminho para quem for viajar para os EUA e pretende economizar com cédulas de dólares. São três tipos existentes no mercado e são conhecidas como cara pequena (mais antigas), cara grande (antigas esverdeadas) e a mais nova que possui novos dispositivos de segurança, como uma fita azul. Todas são válidas, segundo o Banco Central dos Estados Unidos. Elas possuem valores diferentes no mercado em razão da segurança. Outra maneira de economizar é checar os sites que compilam as cotações de casas de câmbio e ainda destacam no seu preço do Imposto de Operações Financeiras (IOF).
Comprar a moeda estrangeira – em espécie – é a maneira mais vantajosa, por conta da incidência menor de imposto, o que gera uma economia considerável. Ele destacou ainda que além do dinheiro físico, o turista tem à disposição o cartão pré-pago e o cartão de crédito.
No caso do cartão pré-pago, existem os custos, a incidência do IOF e a taxa do câmbio do momento do carregamento do crédito. Do mesmo modo, acontece com o cartão de crédito internacional, com IOF, mas a taxa de câmbio será a do momento da utilização.
Além disso é possível abrir uma conta corrente internacional em dólar para ajudar na conversão e evitar o transporte da moeda física. A vantagem é que a cotação do dólar é o comercial e não o turismo, o que já representa uma economia muito considerável. O viajante também pode mesclar as modalidades de pagamento durante o passeio e curtir pagando menos.
Lembre-se que quem sai do Brasil, com mais de R$ 10 mil, precisa preencher uma Declaração Eletrônica de Bens de Viajantes (e-DBV) e apresentá-la à fiscalização aduaneira.
* Anderson Souza Brito, especialista em câmbio, finanças e banking. Formado em Administração de Empresas e MBA em Finanças e Banking, com curso de International Business Management pela Massachusetts Institute of Business (MIB). Atualmente, é CEO da Revhram
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