Última Atualização agosto 9th, 2022 5:05 AM
set 06, 2018 editorial Destaques, Opinião 0
Júlia Lima*
Julia Lima (Foto Divulgação | Estilo Press)
O turismo é sempre um mercado que envolve muita movimentação econômica para um país e a preocupação das redes hoteleiras com seus hóspedes não é para menos. Porém, poucos estabelecimentos no Brasil estão prontos para receber turistas-pacientes, aqueles que vêm ao nosso rico país para realizar algum procedimento, tratamento e cura para suas doenças. Este é o turismo de saúde, que caminha, passo a passo, para se mostrar um grande mar de oportunidades.
Estamos falando de um turista que chega ao Brasil acompanhado de um familiar, faz o seu tratamento e tem no hotel um complemento da sua recuperação, permanecendo nele por muitos dias. Para isso acontecer, no entanto, os hotéis precisam estar preparados – o que não significa exatamente ter uma estrutura hospitalar em seu quarto, mas sim um ambiente que favoreça a sua plena recuperação e que seja de fácil mobilidade para ele.
Dependendo do procedimento, o período no hotel pode se estender por semanas ou meses, e é essencial que neste percurso as redes de hotelaria possam oferecer o melhor para que este turista se sinta em casa. Em outras palavras, para que o turismo de saúde avance com toda a potência de que é capaz, é preciso ter conscientização e acessibilidade. O mesmo vale para a estrutura apresentada nas cidades, grandes polos de medicina, saúde e bem-estar no Brasil. Esses turistas vêm ao nosso país porque encontram alta qualidade nos serviços, segurança no tratamento, bons preços e muito entretenimento. São entre 11 e 14 milhões de viajantes pelo mundo em busca desses procedimentos.
Dentre os procedimentos mais procurados no Brasil estão os de ortopedia, ligados à coluna (72%), os de oncologia e tratamento para câncer (72%), cirurgias plásticas (62%), cardiovascular (64%) e os de neurologia (52%). Sendo que 26% desses visitantes gastam em média entre 10 mil e 20 mil dólares, e 25% gastam entre 20 mil e 50 mil dólares. Desses turistas, 86% vêm acompanhados por parentes ou familiares.
A Abratus criou um programa de certificação em wellness justamente para suportar o desenvolvimento do atendimento hoteleiro e da rede de serviços em bem-estar, cosmética e estética. Os prestadores de serviços nestas áreas interessados em receber pacientes devem procurar a entidade para se tornarem afiliados através do site. Está na hora dos hotéis se adequarem a esta nova realidade e se desenvolverem e se expandirem no segmento de turismo de saúde em um país tão vasto como o Brasil, que oferece estrutura física e “emocional”, através da medicina natural, spas, relaxamento e contato direto com a natureza.
Julia Lima, presidente da Associação Brasileira de Turismo de Saúde-Abratus
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