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jul 22, 2019 editorial Destaques, Destinos 0
Piana segura protocolo firmado na reunião, ladeado por lideranças políticas, empresariais e do terceiro setor (Fotos Panorama do Turismo)
Com determinação de fomentar o turismo sustentável na região litorânea, o governo do Paraná firmou protocolos de intenção com os governos de São Paulo e de Santa Catarina para respaldar iniciativas e empreendimentos afins, respectivamente, nos chamados Corredor Lagamar e Corredor Porto a Porto. A assinatura dos inéditos documentos aconteceu no Primeiro Encontro Grande Reserva Mata Atlântica, realizado no último sábado 20, na cidade paranaense de Antonina.
Os documentos de respaldo a empresários interessados em investir na criação ou melhoria de negócios nos dois corredores foram assinados pelo vice-governador Darci Piana, pela presidente da Santa Catarina Turismo-Santur, Flávia Didomenico, e pelo prefeito do município paulista de Cananeia, Gabriel Rosa, representando João Dória, governador de São Paulo. Testemunharam o ato, entre outros, Márcio Nunes, secretário de Turismo do Paraná, João Jacob Mehl, presidente da Paraná Turismo, José Paulo, prefeito antoninense, Adonai Arruda, presidente da Serra Verde Express, e Clóvis Borges e Mário Montovani, diretores das ONGs ambientais SPVS e a SOS Mata Atlântica.
No eixo do Corredor Lagamar, serão incentivados projetos empresariais no território situado entre Antonina e o litoral sul de São Paulo. Constituem atrativos dessa porção litorânea, entre outros, o Canal do Varadouro, o Parque Nacional de Superagui, Guaraqueçaba, Cananeia, Iguape e Peruíbe. O Corredor Porto a Porto prevê apoio a iniciativas de desenvolvimento turístico na extensão compreendida entre os portos de Paranaguá e de São Francisco, esse em Santa Catarina, e onde ficam, por exemplo, a Ilha do Mel, diversas praias e a histórica cidade de São Francisco do Sul.
Delimitados pela Serra do Mar e pelo Oceano Atlântico, esses dois corredores estão inseridos na denominada Grande Reserva Mata Atlântica. Trata-se da mais preservada extensão nacional desse bioma, outrora predominante em toda a costa do Brasil, e onde o turista pode encontrar cenários exuberantes de floresta, baías, praias, rios com corredeiras, montanhas, cachoeiras e ilhas oceânicas. Em termos de flora e fauna, essa região é igualmente pródiga, abrigando espécies singulares de plantas, mamíferos e aves, algumas em risco de extinção. E ainda agrega cidades históricas, diversificada cultura e saborosa gastronomia.
Um dos empresários mais integrados à proposta de desenvolvimento turístico na Grande Reserva Mata Atlântica, dentro de parâmetros de preservação ambiental e de valorização de particularidades históricas e culturais da região, é Adonai Arruda, dono da concessionária do passeio de trem pela Serra do Mar, de Curitiba até Morretes. Ele relaciona quatro nichos para aproveitamento das potencialidades regionais: turismo ecológico, turismo religioso – “em Paranaguá”, exemplifica, “situa-se o santuário de Nossa do Rocio, padroeira do Paraná” –, turismo de praia e sol e turismo de compras.
A formalização desses protocolos de intenção entre os três estados configura, como foi ressaltado na ocasião, apenas o primeiro passo, uma semente. Encontros semelhantes deverão ser promovidos para aprofundar o debate e buscar caminhos apropriados para expandir e consolidar a atividade turística em horizontes de sustentabilidade e de geração de emprego e renda. Mas caberá ao empresariado do segmento a tarefa de criar e oferecer atrações, produtos e serviços capazes de atender às expectativas dos turistas.
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