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mar 28, 2019 editorial Destaques, Destinos 0
Cepatur, reunião com muitas novidades (Fotos Panorama do Turismo)
A partir do modelo de sucesso do Parque Nacional das Cataratas– unidade de preservação ambiental localizada em Foz do Iguaçu, com recordes de visitação e autossustentável –, o Governo do Paraná pretende integrar ações de turismo e conservação. “Com essa resolução, apoiada pelo governador Ratinho Júnior, queremos incrementar a atividade turística, aumentar o fluxo de turistas e gerar emprego e renda”, disse o secretário estadual de Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Márcio Nunes, na primeira reunião desse ano do Conselho Paranaense de Turismo-Cepatur.
No encontro do colegiado, realizado na tarde desse dia 27, no Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação de Curitiba, o novo presidente da Paraná Turismo, João Jacob Mehl, também anunciou: “A TV Educativa vai se transformar em TV Turismo, com programação focada exclusivamente na promoção dos atrativos turísticos paranaenses, de modo a despertar a população para os destinos turísticos estaduais e também a atrair visitantes de outros estados”.
Conduzida pelo presidente da Abav-PR, Antonio Azevedo, a primeira reunião ordinária de 2019 do Cepatur teve pauta centrada na apresentação da nova estrutura da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e Turismo, em homenagens póstumas aos conselheiros Jair Cézar e José Manoel Gândara, no encaminhamento de temas variados, na apresentação do Paraná Turístico 2026 e na aprovação do calendário dos próximos encontros, agendados para os dias 29 de maio, 26 de julho, 2 de outubro e 4 de dezembro.
A integração dos interesses do turismo e da preservação deverá avançar pelo fato dessas duas áreas, agora, estarem sob o guarda-chuva da mesma pasta. “Além de articularmos as ações da Paraná Turismo e do Instituto de Águas e Terras, também desejamos fortalecer o trabalho no segmento turístico envolvendo a Fomento Paraná e o Simepar”, adiantou o secretário Márcio Nunes.
Nesse contexto, uma das ideias do governo estadual é aproveitar o potencial turístico dos lagos formados pelo represamento de rios para construção de usinas hidrelétricas. Esses espelhos d’água, por exemplo, seriam entregues à iniciativa privada para exploração comercial, com esportes náuticos, área de lazer etc. E as moradias erguidas, outrora, para abrigar engenheiros poderiam ser transformadas em unidades de hospedagem.
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