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maio 12, 2021 editorial Destaques, Notícias 0
Urge o Senado aprovar a Lei Geral do Turismo, já em tramitação, e o Ministério da Economia tratar de medidas para a retomada do setor e a geração de empregos, defendeu o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis-ABIH, Manoel Linhares, no primeiro encontro de um ciclo de audiências públicas promovido pela Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo, do Senado Federal, para debater os efeitos da pandemia sobre o setor turístico no Brasil.
Realizada no final da tarde dessa segunda-feira 10, a reunião foi presidida pelo senador Fernando Collor e contou com explanação do ministro do Turismo, Gilson Machado, sobre o plano de ação para o setor nos próximos dois anos e com a exposição dos representantes de entidades do segmento.
Na oportunidade, o presidente da ABIH também ressaltou “a necessidade de medidas de criação de um regime tributário diferenciado e desoneração de impostos, em especial, PIS e Cofins, de modo a favorecer a geração de empregos”.
“O turismo gera cerca de sete milhões de empregos no país em diversos setores, sendo 2,9 milhões diretos, e tem um impacto de 550 bilhões no PIB brasileiro. O segmento, portanto, é um grande gerador de empregos e renda e pode ser um dos principais vetores da retomada da economia, pois é uma atividade espalhada por todo o país, desde grandes cidades aos pequenos destinos, onde muitas vezes é a principal atividade econômica”, ponderou Manoel Linhares.
Para o presidente da ABIH-AL, Milton Vasconcelos, os números mostram a necessidade de apoio ao setor. “Todos os segmentos do turismo foram afetados, com alguns registrando queda de até 100% nas suas atividades. A área de eventos, por exemplo, importantíssima para o turismo, teve uma redução de 95%. Os meios de hospedagem viram seu faturamento em média cair 80% desde março de 2020, obrigando-os a fazer ajustes que resultaram na demissão de 32% dos seus colaboradores”, afirmou Vasconcelos.
Ana Biselli Aidar, presidente executiva da Resorts Brasil, por sua vez, demonstrou a importância e o impacto do turismo em outros campos da economia, apresentando a relevância do segmento em faturamento (27,1 bilhões/2019), empregos gerados (mais de 358.000 diretos) e impostos arrecadados (3,2 bilhões, pré pandemia).
Orlando de Souza, diretor executivo do FOHB, reforçou a urgência da aprovação de medidas de alívio fiscal e seriedade com medidas focadas na reforma tributária e melhora no ambiente de negócios. “Há várias ações que precisam ser implementadas. A curto prazo, a necessidade é sobreviver e dar início à recuperação. Em seguida, precisamos melhorar o ambiente de negócios, diminuindo o custo Brasil para as empresas poderem ter algum alívio nas despesas e assim retomar suas atividades”, explicou Orlando.
Por fim, foi lançada a campanha Todo Brasil é Turismo, com convite aos senadores presentes a se engajarem na aprovação de medidas para transformar o turismo em política de estado e indutora do desenvolvimento nacional e regional.
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