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jun 15, 2021 editorial Destaques, Notícias 0
Diante da crise decorrente da pandemia, também para o empresariado do segmento de restaurantes, bares e similares a situação é crítica. Segundo levantamento realizado pela Associação Nacional de Restaurantes-ANR em parceria com a consultoria Galunion e com o Instituto Foodservice Brasil-IFB, no mês passado, 71% dos estabelecimentos brasileiros dessa área enfrentam endividamentos.
Apesar dos suportes oferecidos pelo governo, o trade ainda enfrenta uma forte crise econômica desencadeada, principalmente, pela baixa movimentação nos empreendimentos. As restrições de funcionamento, impostas pela maioria dos estados, também contribuem para a fragilidade do segmento. Para a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação-FBHA, o problema em relação ao setor vai além da ausência de clientela.
“Estamos vivenciando uma segunda onda com novas medidas restritivas. Muitas cidades permitem bares, restaurantes e similares operar até determinada hora. Depois disso, é necessário encerrar o expediente físico para ofertar apenas no formato do delivery“, explica Alexandre Sampaio, presidente da FBHA.
Ele ainda destaca que, ainda assim, os empreendimentos sofrem com essas decisões, pois as entregas também devem ocorrer em horários definidos. Para Sampaio, não tem lógica promover esse tipo de limitação, sendo que a alimentação é vital para a população.
A federação também informa que o problema na restrição do funcionamento desses estabelecimentos traz prejuízos em relação aos produtos que estão sendo disponibilizados aos clientes. “É preciso levar em consideração que bares, restaurantes e similares trabalham com alimentos e bebidas. Há prazo de validade para cada produto. Quando uma região delimita o horário ou, até mesmo, promove um lockdown, a perda para o empresário vai além dos clientes que não foram ao seu empreendimento”, diz Sampaio.
Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo-CNC indicam que as atividades turísticas já somam um prejuízo de R$ 341,1 bilhões. O levantamento também inclui os meios de alimentação espalhados pelo país.
“Atualmente, temos mais de 16.000 bares e restaurantes inseridos no Cadastur. Ainda há outros, por fora, que também vivem a mesma realidade. Infelizmente, os empreendimentos que ainda estão em funcionamento vivem uma crise sem fim, onde o dia de amanhã é incerto. A flexibilização das restrições é necessária para tentar minimizar o déficit que temos. Temos urgência nessas mudanças”, pondera o dirigente.
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