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jul 18, 2022 editorial Destaques, Opinião 0
Abdon Barretto Filho*
Destinos turísticos precisam definir seus posicionamentos nos mercados que pretendem atuar para atraírem visitantes: participantes de eventos, investidores e/ou turistas de lazer.
Um município, turístico ou não, assim como qualquer bem e/ou serviço, possui imagem, ocupa lugar na mente de cada consumidor, tem percepção da hospitalidade, da qualidade da oferta turística, relacionamentos públicos e privados, demanda potencial, necessidade de divulgação, concorrentes e canais para distribuir o que produz.
Se o posicionamento atual não está satisfatório, o posicionamento desejado precisa apresentar equipamentos e serviços compatíveis.
Um município que está focado em turismo de negócios e eventos e pretende competir no segmento de mercado do turismo de lazer, precisa compreender que os atrativos locais devem atender, principalmente, as necessidades das famílias, com uma oferta de entretenimento e lazer compatível.
Existem diferenças entre visitantes individuais e visitantes em grupos, inclusive familiares, principalmente com atrativos para crianças e adolescentes.
Os grupos buscam experiências que fortaleçam os laços e criem boas memórias para todos.
Convém salientar, por exemplo, que a Geração Z, jovens nascidos entre a década de 1990 e de 2010, são grandes influenciadores nas decisões de viagens familiares. Eles apreciam aventuras durante as visitas.
Existem também as outras gerações com interesses distintos que devem ser pesquisados e consultados sobre suas preferências.
As principais tendências de viagens familiares são: praias, aventuras, celebrações diversas (mãe e filha ou pai e filho), férias privadas, cruzeiros marítimos, imersões culturais, viagens educacionais, entre outras.
Um novo posicionamento exige novos investimentos para atraírem novos fluxos de visitantes.
São trabalhos para várias gestões públicas com parcerias privadas, com profissionalismo e continuidade.
Será? Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.
*Abdon Barretto Filho, economista e mestre em Comunicação Social
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